quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Lembrança de Ormuz

A paragem na ilha de Ormuz durou apenas o tempo da visita ao que resta da fortaleza que os portugueses ali construíram no tempo em que Afonso de Albuquerque, ao serviço de el-rei de Portugal defendia a rota do comércio das especiarias do Indico. Do que resta, que é muito pouco, a cisterna é talvez a parte mais impressionante.
Fica a lembrança de um calor imenso e uma luz intensa que tornava mais vermelha a cor da terra. À porta da fortaleza um grupo de mulheres com o rosto coberto por uma espécie de máscara colorida tentava vender algum artesanato. Calculo que o negócio não tenha grande sucesso, pois não me parece que, para além dos portugueses, nos roteiros dos turistas das mais variadas nacionalidades que visitam o Irão  esteja incluída uma visita a ilha de Ormuz. Ficou também a vontade de conhecer uma pouco mais da ilha, de percorrer o povoado, mesmo ali ao lado da fortaleza, descobrir as praias que dizem ter areia fina e mergulhar nas águas cálidas do golfo pérsico.

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